Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ONDE ESTÁ A NOSSA FÉ ?

Podemos, de uma forma bem simples, entender a fé como a certeza de que Deus nos ama e que tudo que a vida nos apresenta é para nosso bem. Quantos discursos já não ouvimos em nome do poder de um pensamento positivo? Quantos artigos e livros já não lemos discorrendo sobre o poder da mente? Quantas e quantas vezes não ficamos demoradamente a refletir sobre essa força maravilhosa da fé? E, assim mesmo, quantas vezes nos falta esse sentimento quando nos deparamos com as dificuldades!

Não falo em nome de todos, isso é óbvio, mas acredito que para um grande número de pessoas isso acontece; a falta de fé.

A fé e o espiritismo

Aprendemos na doutrina espírita que nascemos, ou melhor, renascemos neste planeta para continuarmos nossa evolução espiritual. Isso quer dizer que aqui estamos para aprendermos novas lições, reaprendermos as não assimiladas, para conhecermos e superarmos nossas fraquezas, consolidarmos nossas virtudes, nos reabilitarmos perante aqueles que prejudicamos (nesta ou em outra encarnação) e perdoarmos quem nos agride, entre tantos outros propósitos que poderíamos enumerar. Observando a vida dessa forma, fica mais fácil compreendermos que, com tantas atividades inerentes ao nosso aprendizado, é natural que, de vez em quando, tenhamos alguns contratempos, alguns dissabores, desilusões e outros tipos de “dores”, como também teremos momentos de grande alegria e prazer. O tempo e a intensidade do nosso sofrimento ou prazer estará sempre relacionado com nossa forma de “sentir a vida”.

Já percebeu como reagimos de forma diferente aos acontecimentos ou situações da vida? Tomemos como exemplo um dia frio e chuvoso de inverno. Talvez um de nós diga que o dia está cinzento e feio e que fica muito triste num dia assim, enquanto outro possa sentir-se confortável e propenso a reflexões e ajustes no seu trabalho ou vida particular, e sinta até uma grande paz. Se perguntássemos a mais pessoas, outras opiniões divergiriam das nossas com toda a certeza.

Os “problemas” da vida se processam da mesma forma, pois dificuldades todos nós temos, momentos de incertezas, de dor, de inquietações são comuns a todos nós, só que a maneira de reagirmos a eles é que diferem. É a força da nossa fé que vai fazer com que o sofrimento dure um maior ou menor tempo, e ainda, se ele existirá ou não.

Deus em nós

Podemos, de uma forma bem simples, entender a fé como a certeza de que Deus nos ama e que tudo que a vida nos apresenta é para nosso bem, tudo mesmo. Compreendendo a vida atual como uma sala de aula e nós como alunos aplicados, fica fácil entender que quanto mais nos aplicarmos aos estudos, mais fácil ficará o aprendizado e mais tranqüila as provas de conhecimento. Falar, bem sei que é fácil, mas, ter a confiança de que somos orientados e conduzidos por mãos hábeis e bondosas não é impossível, pois precisamos analisar se acreditamos ou não em Deus.

Cada um de nós deve ter uma concepção diferente de Deus, mas seja ela como for, é de grande importância que nos habituemos a sentir a presença Divina em todos os momentos; tanto nos de alegria como nos de tristeza, nos de paz ou de guerra; quando estivermos agindo bem e quando não estivermos também. Se vivermos de acordo com a base religiosa que todos nós temos, se colocarmos realmente em prática o “seja feita a Tua vontade”, viveremos então com fé e sentiremos a Presença Divina em nós.

A observação das leis da vida é muito importante, mas é na prática delas que conheceremos seus resultados, e já que todos nós entendemos o valor da fé, façamos nosso dever de casa vivendo com entusiasmo e com a certeza de que a paz, o amor e a alegria são nossa meta final.

Escrito por Humberto Pazian
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 21.

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