Se você gosta da filosofia espírita, está no lugar certo.
"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está
forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - do livro O Espírito da Verdade

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sábado, 26 de novembro de 2011

O EVANGELHO NO LAR

Um vídeo fantástico, onde o conceito do Evangelho no Lar é passado de forma maravilhosamente esclarecedora.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ONDE ESTÃO OS ANJOS

Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.
Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.
Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.
Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.
Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.
As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.
Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.
Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.
A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.
O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.
* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.
Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.
Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.
Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.
Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.
* * *
Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.
Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Redação do Momento Espírita, com frase final do item 3, do
cap. VIII de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 14.09.2011.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL


CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (OMS) INCLUI INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS - MEDICINA RECONHECE OBSESSÃO ESPIRITUAL


Por Dr. Sérgio Felipe de Oliveira*

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e soc
ial. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: iológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado de transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos e
spíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (HOJE OBRIGATÓRIA) de Medicina e Espiritualidade.

Na Psicologia, Carl Gust
av Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como
uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

*Dr. Sérgio Felipe é médico psiquiatra que coordena a cadeira de
Medicina e Espiritualidade na USP.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011